#AjudeaCaca



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Amigos,
Há um ano, a Catarina, então com 15 anos, foi internada com dores abdominais e ascite (acúmulo de líquido no abdome). Durante os 16 dias em que esteve no Hospital, fez exames de várias áreas (infectologia, hematologia, gastro, ginecologia, dermatologia, oncologia, pneumologia…) saindo para acompanhamento hematológico com suspeita de púrpura tombocitopênica.

Esta hipótese foi descartada e começou-se a pesquisa hepatológica, visto que um dos sintomas era o aumento do fígado e do baço. Desta pesquisa (que teve, inclusive biópsia hepática) chegou-se apenas a pedras na vesícula e a indicação de que fosse uma doença auto-imune. O hepatologista indicou pesquisa com reumatologista.

Mais um conjunto de exames foram feitos, descartando-se as possibilidades desta área (inclusive lúpus). Retornou-se à hematologia.

Neste segundo momento de pesquisa hematológica chegou-se ao fundo das hipóteses, já pensando em doenças raras como Doença de Gaucher, que foi pesquisada no Laboratório de Erros Inatos do Metabolismo, da UFPA. Esta pesquisa não foi conclusiva e nova amostra será analisada no Hospital das Clínicas de Porto Alegre.

Novamente em outubro, a Catarina começou a apresentar aumento abdominal (ascite) e foi internada no dia 30, já com dificuldades respiratórias provocadas por novo derrame pleural.

Devido ao seu estado hematológico de pancitopenia (perda de hemácias, leucócitos e plaquetas) não pode ser submetida a uma paracentese (drenagem do abdomem) nem a drenagem pleural e encontra-se em casa, sendo tratada para que os sintomas não se agravem.

Enquanto não se fechar o diagnóstico, não se pode atacar a doença.

Atualmente, Catarina está debilitada, sob risco de uma infecção, por exemplo.

É urgente o diagnóstico que, segundo os médicos de Belém, não existem meios locais para tal. Por isto foram indicados a médica hepatologista pediátrica Gilda Horta do Hospital Sírio-Libanês e o Setor de Hepatites da UNIFESP e, para tanto, a Catarina precisa viajar para São Paulo.



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Claudia Nascimento

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