A influência da Maçonaria...

Os maçons se constituem de pessoas de nível cultural elevado e muitas vezes em posições estratégicas nas sociedades onde estão. Devido esta característica, já tiveram participação significativa em diversos momentos históricos. Na revolução Francesa tendo como marco a Queda da Bastilha, os maçons desempenharam extraordinária participação, inspirados pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, representados pelas três cores da bandeira francesa.

Nos EUA os maçons possuem mais de 15.000 lojas, das mais de 33.700 lojas em todo o mundo, e sempre tiveram uma influência política muito grande. Catorze presidentes americanos foram maçons, destacando-se entre eles George Washington, James Monroe, Andrew Jackson, James Garfield, Howard Taft, Franklin Delano Roosevelt, Harry Truman e Gerald Ford. A influência maçônica nos EUA fica evidenciada até mesmo nas notas de dólar, devido suas figuras (vide ilustrações abaixo).




Em 1738, o papa Clemente XII promulgou a primeira sentença de condenação católica à maçonaria, na bula In Eminenti Apostulatus Specula, mas, apesar disto, a maçonaria está presente entre os católicos. Fritz Springmeier, autor da obra The Watchtower and the Masons (A Torre de Vigia e os Maçons) afirma que o fundador das Testemunhas de Jeová, Charles Taze Russell, teve ligações com a maçonaria, pelo fato de ter pregado em lojas maçônicas. Evidência disto é o fato de haver no túmulo de Russell uma pirâmide, e a Sociedade Torre de Vigia ter adotado, até 1930, uma cruz dentro de uma coroa, como logotipo nas edições da revista The Watchtower, a atual A Sentinela.

Entre os mórmons também há ritos e símbolos maçônicos, sendo que muitos maçons proeminentes tornaram-se mórmons.

No Brasil a maçonaria também teve grande influência na História, prestando relevantes serviços. Na bandeira Inconfidência Mineira há o dístico libertas quae sera tamem e o triângulo maçônico. Tiradentes foi iniciado como maçom da casa de Silva Avarenga, que era uma loja maçônica ocultada pelo título de academia literária.Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria: Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e até mesmo o traidor da inconfidência, Joaquim Silvério dos Reis, também pertencia à ordem maçônica.

A Maçonaria inspirou a revolução republicana de 1817, em Pernambuco, o que fez D. João VI decretar a proibição da Maçonaria.

A independência do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no Grande Oriente do Brasil. O grito de independência foi mera confirmação. O Brasil já estava praticamente desligado de Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. O Fico foi um grande empreendimento maçônico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo de maçons patriotas, fundou o Clube da Resistência, o verdadeiro organizador dos episódios de que resultou a ficada. Gonçalves Ledo e José Bonifácio, juntamente com outros maçons, tramaram a Inconfidência do Brasil. Um mês após a proclamar a independência do Brasil, D. Pedro I foi aclamado Grão-Mestre Geral da Maçonaria do Brasil e, em 1889, ao proclamar a República, o Marechal Deodoro da Fonseca, também ocupava este cargo. O primeiro Ministério da República, sem exceção de um só ministro, foi constituído de maçons. Mera casualidade? Não. Ele foi organizado por Quintino Bocaiúva, que havia sido grão-mestre.

Na libertação dos escravos no Brasil também houve grande iniciativa de maçons, havendo muitos maçons entre os líderes abolicionistas. Dentre muitos destacaram-se Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, e muitos outros.
Atualmente há grande quantidade de parlamentares, altos funcionários do governo, empresários, comandos militares, líderes religiosos e outros membros da elite que são maçons.

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